Esse projeto artístico nasce de uma construção bastante intima e de autoanálise, uma jornada que teve seu inicio no seio familiar, que para mim encontra-se intrisicamente ligada a imagem de uma casa. Ao longo dos meus estudos, me deparei com mais vertentes dessa casa, ela se tornou meu corpo e templo, um lugar interno de refugio onde semeio (oro e vigio), meu tripé pessoal (corpo, mente e coração).

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Com esse tripé alinhado, volto meu olhar para as relações interpessoais, a doação de lidar com um outro individuo, a busca de um eixo entre se amar e deixar-se amar.

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A fé aqui surge de forma mais ampla, sem um foco religioso especifico, mas sim abrangendo elementos que se fazem presentes na minha busca pelo divino, como a cor azul (através da

implementação do pigmento anil nas tintas utilizadas) nos remete à rituais de limpeza energética, e entendendo que além de estarmos em contato com uma forma criadora poderosa, acabamos por nos conectar com essa força quando nos jogamos nos atos de amar, criar... viver.